dos escombros
ou um poema em três tempos
ao André Bertulio
não há quem
possa
nossa
nova
bossa
ruminante
resistência
nossa
de potência
sobre
ruas
de urgência
de dezembros
mil
nós
diáfanos diamantes
filhos do carbono
dos escombros
novo
assombro
nosso
ruído
varonil
nossos ohos
de cão
Andaluz
...........................................................................
no escuro encontrei
outra vez rei
errei como sempre
sempre ale
gre
mente
com minhas mãos
douradas
de mel
construtoras
de al
voradas
.............................................................................
não se
cala
ainda rugimos
depois
daquele
outubro
de
morte
de
lírio
rugimos
nossa
sub
ob
sce
na
fala
não somente
de Sonrisal
é feito
nosso
alívio
inventamos
coloridos
comprimidos
regras
frouxas
frestas
fendas
festas
beijamos
a
promessa
despimos
o
Sol
porque enfim nosso sim
nossa procura por cura
nosso faminto banquete
pronto
se
fervura
perdura
adeus
feiura
bernardes
12:00 pm
05.12.19
poemas novos
primavera / 19
Vale do Iguaçu
UVA / PR / BR
Poemas Vivos e Obscenos de Ribamar Bernardes
poemas escritos e publicados quase em tempo real. Relato retrato crônica de um ser inserido na época em que vive. Humor, Erotismo, uma espécie inicialmente de Diário Poético. Posteriormente, no meu modo de ver, é que assume um caráter mais universal. Aproveitem!!!
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
do Poesia SobreTudo
sobre nossa
poesia interior
dentro
de
mim
dentro
de
você
existe
algo
além
de
carne
sangue
suor
lágrimas
existe
algo
que
nos
une
um
abraço
de
luz
uma
voz
que
rasga
a
treva
uma
fome
de
força
...............................
um
milagre
debaixo
de
nossa
roupa
a
todo
momento
acontece
e
quase
ninguém
agradece
eis
minha
prece
bernardes
18.03.19
7:41 pm
do Outubro ou Nada
de erro em erro
alcancei a
supremacia do delito
e agora não
minto
quando digo
que sou cara direito
é que ao avesso
tudo estava
agora
essa luz intoxicada de brilho
aniquilou os
grilos
mesmo acorrentado
o belo espanto
continua sendo belo
e lamber teu
sorriso
ainda é o que mais
alvoroça meu umbigo
destrave
a porta
meu carnaval
vai
passar
bernardes
out / 18
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
44 invernos
44 invernos
A Jim
Morrison
entre o
aroma
deixado pela tarde
e a cor do céu na
noite de julho
é que existo
após
demasiado drama
demasiada Brahma
após
aquele excessivo
amarelo doença
recobrindo meu obeso
corpo
existo
após o Sol
após o Som
silêncio
sombra
após
décadas de Dor
de axila
nova
sem bolor
existo
novo
no
mundo
acordo
da boca aberta
escorre
uma
saliva
cor de rosa
cor de vida
a gotejar na minha
velha pança
por isso sei
agora
existo
tudo
ao
meu
redor
se
quebra
e
dança
bernardes
inverno
/2019
poema 25
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